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segunda-feira, 6 de junho de 2011

10 dicas para fazer seus filhos comerem vegetais


Metade do que as crianças deveriam comer são frutas e legumes. Não cachorros-quentes, hambúrgueres e nuggets; brócolis, alface, couve e outras coisas que vem do chão. Porém, estatísticas mostram que crianças não comem frutas e vegetais suficientes.




Nos EUA, um estudo apontou que apenas 22% das crianças de 2 a 5 anos atende às recomendações de consumo de vegetais. Isso só piora quando elas envelhecem: 16% das crianças de 6 a 11 anos e 11% das com 12 e 18 anos atendem às recomendações.



Em outro estudo com mais de 6.000 crianças e adolescentes, os resultados mostraram que cerca de um terço de seu consumo de vegetais vem de batatas fritas, e um pouco mais de um terço do consumo de fruta vem de sucos. Mas o que fazer se as crianças hoje em dia não querem nem experimentar vegetais? Parece que você precisa de ajuda. Confira 10 modos de convencê-los:

1 – Espere até que estejam com fome
Se eles estiverem com fome, vão comer o que tiver. Antes do jantar, sirva um aperitivo de vegetais coloridos, como cenoura, pepino e pimentão vermelho, junto com molhos de salada não calóricos.
2 – Crie a regra da “uma mordida”
Diga aos seus filhos que eles têm de dar uma mordida em algo antes de negá-lo (ou seja, se ele não quer comer alface, vai ter que pelo menos experimentar antes). Segundo especialistas, se ele tiver que saborear a comida, eventualmente vai se acostumar com ela.
3 – Invente nomes engraçados
Todo golpe publicitário vem com uma identidade. Se os profissionais de marketing podem fazer isso, por que não você? Comece a chamar as frutas e vegetais de nomes engraçados, coisas que combinem com eles, heróis e brincadeiras, ativando a curiosidade e atenção da criança.
4 – Leve as crianças ao mercado
Deixe que elas escolham as frutas e legumes. Faça com que passeiem pela seção de vegetais, sentindo o cheiro dos produtos e admirando as cores.
5 – Faça as crianças cozinharem junto com você
Eis uma história de sucesso: uma vez, uma mãe pediu a seu filho para ajudá-la a cozinhar vagens, ensinando-o truques e temperos, enquanto ela lavava louça. Quando se sentaram para comer, ele insistiu em comer a vagem, porque, como dizia, “ele mesmo a tinha feito”. Dois anos depois, ele ainda come os vegetais – desde que ajude a prepará-los.
6 – Faça uma “noite dos vegetais”
Dessa forma, não há concorrência de outros tipos de alimentos. Sirva naquela noite apenas vegetais, diversos deles, com hummus (espécie de patê de grão de bico), molhos, hambúrgueres de cogumelos, etc.
7 – Esconda os vegetais na comida
Há várias maneiras de fazer isso. Purê de vegetais, carne enrolada com vegetais, legumes no macarrão, etc. O disfarce ajuda pelo menos a criança a começar a comer.
8 – Faça com que os vegetais sejam uma “opção fácil”
Aprenda algo com os bastardos que conseguiram fazer seu filho se encher de porcarias: ao invés de pacotes de salgadinho e docinhos, deixe vegetais e frutas em locais acessíveis, tanto na geladeira quanto na mesa, faça porções individuais, coloque frutas picadinhas em potinhos coloridos, saquinhos de salada, etc.
9 – Deixe eles “mexerem” com eletrodomésticos (claro que vigiando)
Toda criança é xereta. Deixe-as usarem o liquidificador, o espremedor de frutas, o processador de alimentos, para fazer receitas com frutas e legumes. Mas não se esqueça de supervisioná-las, claro.
10 – Política da “sem sobremesa”
Comer o que é saudável, não quer mais, mas há espaço para sobremesa? Nem pensar. Talvez não seja a maneira mais simples de fazer as crianças comerem legumes, mas funciona

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Surto mortal de E. coli atinge a Alemanha e ninguém sabe a causa

Um surto de uma doença causada pela bactéria Escherichia coli (E. coli) atacou a Alemanha, deixando cerca de 470 pacientes (a maioria no norte) com sintomas graves e potencialmente fatais, e matando 16 pessoas – 15 na Alemanha e uma na Suécia.
Pesquisadores alemães ainda estão tentando identificar a fonte do surto mortal, após pepinos espanhóis terem sido descartados por não possuírem a cepa letal.
Tal descoberta veio muito tarde para os agricultores, que foram obrigados a destruir toneladas de produtos hortícolas frescos colhidos no sul da Espanha. Os compradores do norte da Alemanha estão deixando de adquirir até mesmo produtos hortícolas cultivados localmente.
A Alemanha aconselhou as pessoas a não comerem legumes crus, especialmente no norte do país. Enquanto isso, o governo espanhol exigiu compensação para seus produtores afetados. O vice-primeiro-ministro da Espanha, Alfredo Perez Rubalcaba, até ameaçou tomar medidas legais.
Na Alemanha, 1.169 foram afetados por E. coli. Em muitos casos, a infecção gastrointestinal levou a síndrome hemolítico-urêmica (SBN), que causa problemas renais e é potencialmente fatal.
Hoje, a Alemanha confirmou 470 casos de SBN, quase 100 a mais que o número divulgado ontem. Cerca de metade dos pacientes sofreram distúrbios neurais 3 a 5 dias após adoecer, como ataques epilépticos e fala arrastada.
Autoridades alemãs dizem que suas investigações indicam que as pessoas provavelmente foram infectadas através da ingestão de pepinos, tomates e alfaces crus.
Na Suécia, 41 pessoas estão infectadas, 15 desenvolveram SBN. A Dinamarca tem 6 casos de SBN, a Holanda 3 e o Reino Unido 2. Poucas infecções também foram registradas na Áustria, Espanha e Suíça.
O presidente da federação de exportação de produtos hortícolas e frutas da Espanha disse que a crise estava custando aos exportadores espanhóis 200 milhões de euros por semana. Questionado sobre quais países pararam de comprar produtos espanhóis, ele respondeu quase toda a Europa.
As autoridades de saúde de toda a Europa aconselharam os cidadãos a lavar frutas e vegetais, fazer o mesmo com todos os talheres e pratos, e lavar as mãos antes das refeições.
Autoridades alemãs inicialmente culparam os pepinos orgânicos espanhóis pelo surto, e a Espanha rejeitou a acusação e ficou bastante revoltada. Eles afirmam querer que a Alemanha forneça, sem qualquer atraso e distrações, as informações necessárias da sua investigação para que a União Europeia (UE) descubra o que está causando o surto de E.coli.
Não só a Espanha, mas a Holanda também espera compensação para seus produtores afetados.